terça-feira, 30 de outubro de 2012

A IGREJA MAIS MISSIONÁRIA DO MUNDO



“E acontecerá naquele dia que a raiz de Jessé [Jesus], a qual estará posta por estandarte dos povos, será buscada pelos gentios [...] E [Jesus] levantará um estandarte entre as nações.” (Is 11.10, 12 )

Nas últimas duas décadas o mundo mudou muito. Sistemas políticos mudaram, os mercados econômicos mudaram, a tecnologia mudou, as pessoas mudaram e a Igreja também mudou.

Mas o curioso em tudo isso, e em meio a essa avalanche de transformações do chamado pós-modernismo, principalmente a partir da década de 80, é que os olhos do mundo evangélico ficaram fixos em três pontos principais: o declínio da Igreja na Europa, a perseguição no Oriente Médio e o crescimento da Igreja no mundo em desenvolvimento, em particular Brasil, Coreia do Sul, Índia, entre outras nações que se destacaram social e economicamente no cenário internacional.

Pense só no Brasil... tudo por aqui mudou muito nessas duas últimas décadas. Vivemos de verdade um “Brasil novo” , com destaque mundial na lista dos mais afortunados, no esporte, na indústria, na política ambiental, etc. E mesmo com os problemas que enfrentamos, somos também a segunda maior igreja evangélica do mundo, segundo alguns estudos.

Enquanto isso, e sob quase total ignorância dos nossos olhos, do outro lado do mundo, exatamente nos confins da Terra, o Espírito Santo, que é o promotor de missões, estava levantando uma igreja vitoriosa a partir de tribos nômades na também pouco conhecida Mongólia!

O texto de Isaías é um dos muitos na Palavra de Deus, mesmo no Antigo Testamento, onde o Senhor promete fazer sua glória brilhar em lugares remotos. Está aí a prova! A Igreja mongol é essa surpresa, é a resposta do Espírito Santo aos céticos que estão pregando que a Igreja está falida.

Aguardamos o dia visto por João em Apocalipse 7.9! Glória ao Senhor!

Jamierson Oliveira, editor

Fonte: Revista POVOS : www.revistapovos.com.br

terça-feira, 16 de outubro de 2012

TEMPLO DA ADPB É INAUGURADO NO QUILOMBO CAIANA DOS CRIOULOS


Mas um templo da Assembleia de Deus é Inaugurado na Paraíba  neste Sábado dia 13 de outubro, um investimento missionário fruto de uma parceria entre a SEMAD-PB e a AD em Alagoa Grande.

Há cerca de 6 anos de existência do trabalho missionário entre os Quilombolas que foram fugitivos das plantações de Açúcar  teve o trabalho fortalecido e levado avante através de uma parceria da SEMAD-PB e a AD em Alagoa Grande, com a cooperação do Ev. João Miguel, e com o Apoio do Pr. José Paulo Carvalho  que pastoreava a AD Alagoa Grande na época.

Na tarde deste sábado passado esteve sendo inaugurado o Templo com a retirada da fita, com a presença do Sec. Executivo de Missões Pr. Eduardo L. Alves, que esteve na representação do Pr. Presidente José Carlos de Lima. Missionário Rosenildo Maciel que esteve acompanhando-o, também estiveram presentes o atual pastor da Cidade de Alagoa Grande Pr. José João, o dirigente local , Pb. Severino (missionário Nino), e o pioneiro local o Irmão Manoel.

O Pastor Eduardo L. Alves louvou a Deus pela vida do Atual Pastor da Igreja em Alagoa Grande (Pr. José João) que deu continuidade a essa parceria e iniciada em gestões anteriores que possibilitou a inauguração dessa casa de oração ao nosso Deus.

A Programação de inauguração seguida da tarde, continuou com a realização de um culto de adoração a Deus no período da noite, onde estiveram presentes o Pr. José Carlos de Lima, Presidente da ADPb e COMADEP, Pb. Daniel Ferreira, e o Auxiliar Saulo.

Nos dias 03 e 04 de novembro a SEMAD-PB, voltará a Caiana dos Crioulos através do Avanço Evangelístico do Projeto Charis.

Deus continue abençoando a todos os que oram e investem no engrandecimento desta obra.


Fotos.

Vista panorâmica do Quilombo

Entrada de Acesso ao Templo.

Conjunto de Jovens.

Primeiro da esquerda: irmão Manoel, pioneiro do trabalho entre
 os descendentes que fugiram das fazendas de cana-de-açúcar

Templo Inaugurado.

Associação dos moradores do Quilombo.






sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O Evangelho é Jesus


Uma das principais barreiras para a evangelização não é o ambiente, muitas vezes árido para a comunicação da mensagem, mas sim o entendimento, por parte da própria Igreja, quanto ao Evangelho.
Devido a uma influência secularista, liberal e reducionista na missiologia das últimas décadas, houve uma humanização de conceitos que necessitam de revisão bíblica. Talvez o principal seja o próprio Evangelho. Não é incomum lermos que “o Evangelho está sendo atacado no Egito” ou que “o Evangelho está entrando nos lugares distantes da Amazônia”. O que se quer dizer é que a Igreja está sendo atacada e entrando na Amazônia, manifestando que, em nossos dias, passamos a crer que a Igreja é o Evangelho. Esta equivocada compreensão cristã que iguala o Evangelho à Igreja - a nós mesmos - é ampla e popular, mas tem suas raízes em distorções bíblicas e teológicas que podem nos levar a caminhos erráticos na vida e prática cristã.

Paulo escreve aos Romanos no capítulo 1 sobre o “Evangelho de Deus” (v.1) que Deus havia prometido “pelos seus profetas nas Sagradas Escrituras” (v.2), o qual, quanto ao conteúdo, é “acerca do Seu Filho” (v.3), que é “declarado Filho de Deus em poder... Jesus Cristo, nosso Senhor” (v.4). Portanto fica claro: Jesus é o Evangelho.

Assim, se nos envergonharmos do Evangelho, estamos nos envergonhando de Jesus. Se deixarmos de pregar o Evangelho, deixamos de pregar Jesus. Se não cremos no Evangelho, não cremos em Jesus. Se passamos a questionar o Evangelho, seus efeitos perante outras culturas e sua relevância hoje, nós não estamos questionando uma doutrina, um movimento ou a Igreja, estamos questionando Jesus.
O que Paulo expressa nesse primeiro capítulo é que, apesar do pecado, do diabo, da carne e do mundo, não estamos perdidos no universo. Há um plano de redenção e Ele se chama Jesus. O poder de Deus se convergiu nele, e ele está entre nós.

Quando compreendemos mal o Evangelho, e o igualamos à Igreja, corrermos o risco de proclamarmos denominações, igrejas locais, logomarcas e pregadores, pensando que com isto estamos evangelizando. Não há verdadeira evangelização sem a apresentação de Jesus Cristo, Sua vida, morte, ressurreição e paixão por nos salvar.
Um dos textos que mais sintética e profundamente expõe o Evangelho foi escrito por Paulo quando afirmou: “Pois não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”. (Rm 1.16).

Em primeiro lugar esta afirmação deixa bem claro que o Evangelho jamais será derrotado, pois o Evangelho é Cristo. Sofrerá oposição e seus pregadores serão perseguidos. Será questionado e deixaram de nele crer. Porém jamais derrotado, pois o Evangelho vivo, que é Cristo, é o poder de Deus.

Em segundo lugar, o Evangelho não é o plano da Igreja para a salvação do mundo, mas o plano de Deus para a salvação da Igreja. O que valida a Igreja é o Evangelho, não o contrário. Se a Igreja deixa de seguir o Evangelho, de seguir a Cristo, deixa de ser Igreja, ou Igreja de Cristo.

Em terceiro lugar, o Evangelho não deve ser apenas compreendido e vivido. Ele se manifestou entre nós para ser pregado pelo povo de Deus. Paulo usa essa expressão diversas vezes. Aos Romanos, ele diz que se esforça para pregar o Evangelho (Rm 15:20). Aos Coríntios, ele diz que não foi chamado para batizar, mas para pregar o Evangelho (1 Co 1.17). Diz também que pregar o Evangelho é sua obrigação (1 Co 9.16).

Devemos proclamar o Evangelho – lançar as sementes – a tempo e fora de tempo. Provérbios 11 nos encoraja a lançar todas as nossas sementes, “... pela manhã, e ainda à tarde não repouses a sua mão”. Essa expressão de intensidade e constância nos ensina que devemos trabalhar logo cedinho – quando animados e dispostos – e quando a noite se aproximar, o cansaço e as limitações chegarem, ainda assim não deixar de semear. Fala-nos sobre a perseverança na caminhada e no serviço. É preciso obedecer mesmo quando o sol se põe.

Jim Elliot, missionário entre os Auca do Equador na década de 50, afirmou que “ao chegar o dia da nossa morte, nada mais devemos ter a fazer, a não ser morrer”.  Observemos nossa vida e lancemos a semente, cumprindo a missão.
Não importa mais o que façamos em nossas iniciativas missionárias, é preciso pregar o Evangelho. A pregação abundante do Evangelho, portanto, não é apenas o cumprimento de uma ordem ou uma estratégia missionária, mas o reconhecimento do poder de Deus.

Somos lembrados por Paulo a jamais nos envergonharmos do Evangelho que um dia no abraçou, pois é o poder de Deus revelado, a maior expressão de Seu amor por nós. O Evangelho é Jesus. [post: José San Martín]


Fonte: Revista Ultimato

Ronaldo Lidório, doutor em antropologia, é missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e da Missão AMEM. É organizador de Indígenas do Brasil -- avaliando a missão da igrejaA Questão Indígena -- Uma Luta Desigual